Várzea Alegre

Antônio Alcântara afirma que educação de Várzea Alegre não pode ser vista de forma isolada

Diante dos números que apontam baixa na qualidade da Educação de Várzea Alegre, com a avalição no Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE) 2017 colocando o município na 178ª posição entre os 184 municípios do Ceará, e a nota do Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 2013 estagnada na meta de 4,3 depois de sucessivos avanços em anos anteriores a partir de 2007, vereadores debateram esses números na sessão legislativa dessa terça-feira, 08.

O vereador Antônio Alcântara (PT), disse que a educação de Várzea Alegre não pode ser vista como um fator isolado, já que sofre influências dos fatores que envolvem a educação no país e no Ceará. “A gente não pode simplesmente atribuir ao município, a baixa produtividade, digamos assim, dos resultados da educação”, disse.

O vereador citou também a importância da família na educação. Ele disse que atualmente, os pais, não todos, mas uma grande maioria, transferem a responsabilidade de educar os filhos para a escola.

Para ele, os objetivos de melhorias nos índices educacionais só serão alcançados quando a família estiver diretamente ligada à educação dos filhos. “Eu acho que não temos como simplesmente responsabilizar professores, diretores, e automaticamente, a gestão municipal, pelos problemas, pela baixa produtividade”, disse.

Ele citou ainda vários problemas que contribuem para o afastamento do aluno da escola como as questões dos casos de bullying e das drogas, baixo poder aquisitivo e questões sociais, que precisam ser analisados.

Audiência Pública

A situação da educação de Várzea Alegre foi levada a público a partir de uma audiência popular realizada na manhã de terça-feira, 08, na Escola Municipal Dr. Pedro Sátiro, pelo Ministério Público com o projeto o MPEduc, do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual.