Alan Salviano contesta críticas e explica compra de remédios para a Farmácia Pública
“Não vejo outra forma de responder à população senão com a verdade”. Essas foram palavras usadas pelo vereador Antônio Alcântara (PT) repetidas pelo presidente da Casa, Alan Salviano (MDB), para responder ao questionamento do vereador do PT, Michael Martins que criticou a falta de medicamentos na Farmácia Pública.
Alan Salviano reforçou que a compra dos medicamentos é feita pactuada com o Estado. Ele disse que a cobrança tem que ser feita, mas tem que explicar a população como isso funciona.
A cobrança à gestão tem que ser feita se o Município não faz o depósito da sua parte, mas esse não é o caso. Existem as competências que precisam ser cumpridas. Tem que melhorar o programa, isso é verdade e isso deve ser cobrado.
Ele disse que essas cobranças [do vereador Michael] têm mais viés político, de prejudicar o governo, o prefeito, do que de interesse no resolver do problema.
O vereador Michael disse que essa declaração sobre viés político, pode ser para qualquer outra pessoa, menos para ele, Michael Martins. Ele disse que seu pai, seu filho e sua esposa, se servem do SUS e de remédios da Farmácia Pública. E que o que tem que fazer é cobrar.
Em resposta, Alan Salviano colocou que, na verdade, quando o vereador Michael Martins fala, ele o faz de forma que cobra e já faz o julgamento, e é isso que a população entende.
O vereador Zé Batista, disse que a compra de remédio para a Farmácia Pública não gera festa, o que gera festa é açude, calçamento.
Respondendo, Alan Salviano pontuou que entenderia a crítica se o município não estivesse fazendo sua parte, não enviando a sua contrapartida, vez que essa é uma ação pactuada entre o Município, Estado e União.
Alan Salviano disse que cumpre seu mandato, sem interesse de benefícios próprios, mas sim no interesse popular.
Citando o vereador Ribamar da Topik (PRB), que falou que a saúde vive situação de dar dó, Alan Salviano concordou que é assim no Brasil inteiro.