Câmara: O assunto “Precatórios” domina pauta no pequeno expediente

No pequeno expediente, na sessão da Câmara de Vereadores, nesta noite de terça-feira, 23, o principal assunto foi os precatórios.

Os vereadores de oposição, Pedro Bitu (PSDB) e Zé Batista  (PR), demonstraram insatisfação com entrevista do prefeito Zé Helder (MDB) à FM 96,3, na qual abordou o assunto quando comentou a votação da matéria pela Câmara de Vereadores e reclamou da oposição de votou contra a proposta, sendo cinco votos contrários com abstenção do vereador Pedro Bitu, que é sindicalista integrante do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Várzea Alegre.

Zé Batista e Pedro Bitu se revezaram nas críticas ao prefeito alegando casos de precatórios gerados na sua gestão e não apenas na gestão do ex-prefeito João Eufrásio.

A vereadora e vice-presidente da Câmara, Dra. Luciana Rolim (PV), se posicionou que a ideia do prefeito de ir atrás de uma linha de crédito para pagar os precatórios foi bem-vinda pois resolve o problema de muitas pessoas que esperam há muito tempo.

Ela também citou que os precatórios se avolumaram no governo do ex-prefeito João Eufrásio, que inclusive quebrou a ordem de pagamento na intenção de prejudicar a primeira gestão de Zé Helder, em 2005.

A vereadora Professora Dedê também registrou seu descontentamento com o que o prefeito Zé Helder dissera na entrevista sobre o voto da oposição e pediu mais moderação dele ao tratar os parlamentares da oposição. Dedê disse que votou contra a proposta porque entendeu que ela era vazia, citando por exemplo, um dos pontos, apenas os valores do empréstimo a ser contraído de R$ 7 milhões.

Antônio Alcântara (PT), também pontuou que já ouviu “impropérios” de alguns vereadores da oposição quando falam do prefeito taxando-o inclusive de ladrão. Ele disse que o respeito é uma via de mão dupla.

Alan Salviano – Presidente da Câmara,  falou sobre os precatários, dizendo que em nenhum momento foi citado veementemente o nome de um gestor na sessão anterior e que a oposição busca enfatizar o caso como se tivesse existido tal fato.