Várzea Alegre

Várzea Alegre já tem déficit hídrico de 229,6 milímetros de chuvas em comparação a 2018

A questão da chuva segue preocupando a população de Várzea Alegre, do dia 1º de janeiro a 17 de março, a quantidade em milímetros ainda não superou a que foi registrada no mesmo período do ano passado.

De acordo com uma pesquisa feita pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos – FUNCEME e Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos – Cogerh, até o momento foram contabilizados 285,6 milímetros, enquanto que em 2019, eram computados 515,2 milímetros, um déficit hídrico de 229,6 milímetros.

A situação vem preocupando bastante, não só os agricultores que esperam que o caso se reverta, mas, toda a população que é beneficiada com a água do açude Dep. Luiz Otacílio Correia – Olho D’água, reservatório que ainda não recebeu nenhuma recarga significante.

Aqui em Várzea Alegre o “inverno” está mais do que tímido, até o momento não entrou nada de água no açude que abastece a cidade (Açude Olho D’Água), pelo contrário, a cada dia a lâmina d’água baixa um pouco, estamos apenas com 5,27 milhões de m³, 27,75% da capacidade total. Ano passado, a barragem que, ao “sangrar” inicia o abastecimento do açude começou a sangrar em 25.02.2018.” Avalia Evilásio José,ex-gerente da Ematerce local.

Diante da escassez de chuva na cidade, a questão em outros municípios é bem diferente, subiu para 17 o número de açudes sangrando dos 129 reservatórios monitorados pela Cogerh, já em outros é bem mais que preocupante.

Observando o mapa do Ceará, do Castanhão (maior açude/barragem do Ceará que está pedindo socorro, com apenas 3,58%) para o Sul do Ceará, estão todos com aportes baixíssimos, a não ser alguns açudes menores. O Orós está parecido com o de Várzea Alegre, apenas 5,29% de sua capacidade. Nesse momento, dos 129 açudes monitorados pela Cogerh, 17 estão sangrando (todos no extremo norte do Estado), 20 com volume acima de 90%, e 95 pedindo socorro, pois seus volumes estão inferiores a 30% da capacidade máxima.” Completou Evilásio.