Polonês Maciej Babinski participa de exposição promovida pela URCA-Crato
O artista plástico Polonês Maciej Babisnki, participa até 30 de novembro, de um Festival promovido pela Universidade Regional do Cariri – URCA.
Sérvulo Esmeraldo 90, é a denominação do evento que promove no Crato uma programação que inclui cursos, oficinas, residências artísticas e exposições com grandes nomes da arte no Brasil.
As atividades são centradas na formação artística e gratuitas, sendo acessíveis a todos os públicos.
Babinski está com 53 obras, dentre elas, trabalhos, olhos sobre tela, gravura em metal, xilografia, os tacos de xilogravura e matrizes de gravura em metal. Os quadros foram produzidos aqui em Várzea Alegre.
“É uma mostra do que ele sabe fazer na arte, porque vai desde o desenho, da xilogravura quando ele começou a fazer na madeira até a chapa de cobre e os quadros olhos sobre tela”, disse a esposa Lídia Babinski.
O Festival é uma realização do Instituto Sérvulo Esmeraldo, em parceria com a Universidade Regional do Cariri (URCA), através da Pró-reitoria de Extensão, e o Instituto Cultural do Cariri (ICC), com o apoio institucional do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura do Estado – Secult, e da Prefeitura do Crato, com agradecimentos à Enel.
A exposição é em reconhecimento ao legado do artista Sérvulo Esmeraldo, que se vivo fosse estaria completando 90 anos, e foi estabelecida por meio do Governo do Estado do Ceará que instituiu em 2019, por medida de Lei, o Ano Cultural Sérvulo Esmeraldo.
O festival traz à tona os ambientes de vivência do artista, formação, de onde ele saiu aos 18 anos de idade, sua preocupação com o social, origens e afeto. Todas as ações desenvolvidas durante o festival, buscam essa ligação da vida e obra do artista, mas dentro de um contexto de valorização das artes e da cultura local.
Sobre Babinski
O polonês Maciej Babinski, reside no Sítio Exu, distrito de Canindezinho, em Várzea Alegre. O artista plástico faz residência neste município desde 1991, ou seja, 28 anos.
No local há uma galeria e um ateliê sempre abertos à visitação que funcionam no duplex anexo à casa dele. Por lá, passam desde estudantes das escolas locais até artistas e pesquisadores que cruzam o país para visitá-lo.
O pintor viveu no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo quando chegou ao país, nos anos 50, de seu lugar de origem. Naturalizado brasileiro, ele residiu um período na cidade Crato, na sede de Várzea Alegre e decidiu construir a casa no referido sítio.
Feliz, o pintor já teve a honra de receber o título de cidadania desta cidade e na Zona Rural, produz a sua arte características do ambiente.