Varzealegrenses concluem o curso de medicina no período de pandemia

Diante da situação de pandemia do novo coronavírus algumas Instituições de Ensino Superior estão antecipando a colação de grau das turmas de alguns cursos da saúde que se formariam ao final do semestre (2020.1), foi o que aconteceu com a FMJ – Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte.

Após 06 anos de curso, uma turma com uma certa quantidade de alunos, foi formada nesta segunda-feira, 20, entre os novos médicos dois são de Várzea Alegre.

Labelle Gomes Holanda, 22 anos, filha do médico Dr. Carlos Holanda e Ana Flavia Calixto Gomes; e Ítalo Henrique Paulino Lima, filho de Airton Salviano Lima e Selma Agostinho Paulino Lima.

Em meio ao cenário de quarentena os dois receberam os certificados na ausência de familiares e amigos, que mesmo distantes, respeitando as orientações da OMS, as famílias encontram-se em estado de festa, gratidão e orgulho dos jovens.

Os dois, assim como os demais da turma, podem ingressar em algum hospital para lutar contra o novo vírus que provoca a Covid-19.

“Agradecemos a Deus, que Ele possa nos iluminar diante desta grande batalha que todos nós estamos enfrentando. Infelizmente, muitos profissionais estão tendo que se ausentar de suas atividades por estarem se contaminando. Então, nossa contribuição será crucial para toda a população; além de cada um fazer sua parte e manter o isolamento social, pois é a forma mais garantida de combater o contágio do COVID-19“, disse Labelle.

Antecipação da formatura

A antecipação parte do governo federal e foi anunciada pelo ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta no dia 22 de março. A medida vale para estudantes de medicina que estão no último ano, e visa aumentar a frente de atendimento aos doentes infectados.

“Vamos antecipar os meninos do sexto ano que falta um mês para se formar.  Eles são jovens, não têm experiência, mas podem fazer uma parte do atendimento. Eles tem 7.300 horas de capacitação. Não para o CTI, não para pilotar um aparelho multiparamétrico, mas ele (recém-formado) pode muito bem ajudar”, afirmou o ministro da Saúde à época.