Após reforma trabalhista, negociação coletiva cai 39,6% em 2018
Está mais difícil para trabalhadores e patrões concluírem negociações, apesar de a nova lei trabalhista, em vigor desde novembro, ter dado força a esse instrumento ao permitir que o negociado prevaleça sobre o legislado em uma série de quesitos.
“A empresa fica na dúvida e se recusa a chancelar, porque a lei diz que o recolhimento exige manifestação expressa do trabalhador”, diz.
Outra barreira, segundo ele, é que empresas tentam retirar cláusulas incluídas anteriormente, já que a reforma acabou com o princípio de ultratividade, segundo o qual uma convenção continuava válida se o prazo para que uma nova fosse firmada vencesse.
Flavio Pires, sócio do Siqueira Castro, destaca a insegurança. “Toda nova lei requer tempo de maturação pela sociedade, entidades e meio jurídico.” Com informações da Folhapress.
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