Várzea Alegre

Assassinato de João Gregório completa 100 dias, caso segue sem solução

O assassinato do empresário e prefeito da cidade de Granjeiro, João Gregório Neto, 54 anos, completa 100 dias sem solução e muitos cobram por respostas.

Na quarta-feira, 1º, uma mídia passou a circular nas redes sociais pedindo por justiça. “100 dias sem respostas, justiça. O Granjeiro, o Ceará, o país quer saber, quem mandou matar, quem matou, quem são os envolvidos“, diz a publicação.

O crime ocorreu na manhã da vésperas do natal, dia 24 de dezembro de 2019, segundo moradores da cidade, um carro com suspeitos foi visto se aproximando do gestor municipal. Logo depois, foram ouvidos pelo menos três disparos. João foi atingido nas costas.

Moradores tentaram socorrer o prefeito, mas quando chegaram próximo ao local ele já estava morto. A autoria e a motivação da morte ainda não foram confirmadas pela polícia. De acordo com uma fonte da polícia, o carro utilizado pelos criminosos foi flagrado por uma câmera de segurança.

A Secretaria de Segurança Pública do Ceará (SSPDS) diz que a principal hipótese é de crime com motivação política e até o momento três pessoas foram presas suspeitas do crime, uma delas é José Plácido, tio do atual prefeito de Granjeiro, Ticiano Tomé, que era vice de Gregório. A prisão dele ocorreu em Maracanaú, acusado de orientar testemunhas do caso que investiga o assassinato.

José Plácido também é proprietário de um dos veículos usados no crime, uma picape. Em depoimento à polícia, ele disse que emprestou o veículo ao sobrinho e ao irmão (o pai de Ticiano Tomé).

Ticiano também é suspeito de envolvimento no homicídio, assim como o pai dele, Vicente Félix de Souza. Vicente passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.

Houve prisão também no estado do Piauí. Com o material apreendido durante as primeiras etapas da apuração, como computadores e celulares, novas fases poderão ser deflagradas.

A Polícia Civil informou ainda que há outros nomes suspeitos de participação no crime identificados e os investigadores estão tentando localizá-los e prendê-los. Os responsáveis pelo caso destacam que o trabalho é complexo, pois envolve diligências em outros estados.