Associação do Sítio Caldeirão se viu preocupada com a decisão do MP quanto aos barramentos
Na quarta-feira, 11, o Ministério Público se reuniu com a Gestão dos Recursos Hídricos no Ceará – COGERH e com as Secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Agrário para debaterem acerca dos barramentos que ficam no afluente do açude olho D’água, principal reservatório que abastece a cidade, a questão da possibilidade ou não deles prejudicarem na recarga do reservatório.
A reunião como foi destacado na edição da quinta-feira, 12, do Grande Jornal da Cultura 96.3, decidiu pela permanência das barragens. A Associação do Sítio Caldeirão, que tem a frente o presidente, João Frutuoso, estava preocupada caso os órgãos optassem na retirada das barragens, pois segundo ela, esses barramentos são importantes para o consumo humano.
Uma nota de repúdio foi oficializada pela Associação:
A Associação Comunitária de Moradores do Sítio Caldeirão e sítios vizinhos, através do seu presidente João Frutuoso de Oliveira Neto vêm através desta nota esclarecer de que forma recebeu a notícia da desobstrução do leito do riacho do Machado. Em hipótese alguma essas barragens são prejudiciais à que se diz respeito ao reservatório (Açude Olho D´Água), até porquê são barragens de pequeno porte ,inclusive delas mencionadas na ação do MP já estão totalmente secas, outras servem pra consumo animal com Exceção da barragem Cachoeira Dantas que além de consumo animal e consumo humano é também um patrimônio histórico do município (centenária).
As barragens citadas na ação nenhuma tem menos de 50 anos, o açude tem 20 anos, não entendemos como o MP quer tirar de 5 comunidades um bem tão precioso como à água. A comunidade da Cachoeira consome a água da barragem. Uma pergunta fica no ar: Essas comunidades deram extintas? Portanto, nós que fazemos a Associação Comunitária do Sítio Caldeirão e sítios vizinhos nos sentimos “deslongiados” com a ação do MP infelizmente.