Várzea Alegre

Beneficiado por habeas corpus e após pagamento de fiança Gabriel Eufrásio está em liberdade

Gabriel Eufrásio Nogueira, irmão do ex-prefeito de Várzea Alegre, João Eufrásio Nogueira, já está em liberdade.

Gabriel Eufrásio é diretor jurídico da Codesp. Segundo publicação do G1, ele foi um dos presos na Operação Tritão (rei dos mares, na mitologia grega) que foi deflagrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal, Controladoria Geral da União, Tribunal de Contas da União e Receita Federal, após suspeitas desvios em contratos de R$ 80 milhões envolvendo a estatal. A divulgação de um vídeo, em que um ex-assessor da docas insinua negociatas, foi o estopim para as investigações.

Para obter a liberdade, Gabriel Eufrásio pagou fiança de R$ 120.000.00. Ainda segundo o portal de notícias o desembargador federal Fausto de Sanctis, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região,  foi quem concedeu, nesta terça-feira (13), habeas corpus para três diretores da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e para um empresário investigados por fraudes em licitações da estatal que administra o Porto de Santos, no litoral de São Paulo. As decisões estabelecem medidas cautelares e pagamento de fiança.

A notícia afirma que ao justificar as decisões liminares (provisórias), o desembargador afirmou que o juiz da 5ª Vara Federal de Santos, Roberto Lemos dos Santos Filho, baseou-se em “afirmações genéricas” para decretar as prisões preventivas (por tempo indeterminado) dos investigados na quinta-feira (9). Antes eles ficaram temporariamente presos por 10 dias, após a deflagração da operação.

Além de Gabriel, foram beneficiados com  por habeas corpus:

José Alex Botelho de Oliva (diretor presidente da Codesp) – Fiança: R$ 150 mil;

Cleveland Sampaio Lofrano (diretor de mercado da Codesp) – Fiança: R$ 120 mil;

Mario Jorge Paladino (empresário) – Fiança: R$ 180 mil.

Além do pagamento da fiança, o desembargador permitiu a soltura desde que eles se apresentem a cada dois meses à Justiça, que não entrem em contato com os demais investigados e testemunhas, que não se ausentem do município residente por mais de oito dias sem autorização, que não saiam à noite e madrugada, e proibiu que trabalhem no serviço público.

Com informações do G1 Santos e Região