Várzea Alegre

Criança de dois meses morre em hospital de Várzea Alegre, diz Polícia Militar

Uma criança de dois meses de vida morreu no Hospital São Raimundo Nonato, em Várzea Alegre, na manhã desta quarta-feira, 15, informou a Polícia Militar, por meio de relatório.

O órgão registrou a ocorrência como morte por asfixia (engasgo) e disse que era por volta das 07h30min, quando foi acionado pelo próprio hospital sobre o ocorrido.

“Fomos acionados pela equipe plantonista do hospital São Raimundo, que informou que uma criança de dois meses de idade, teria dado entrada na emergência do hospital com sintomas de asfixia, que a referida criança teria entrado em óbito, e precisaria da polícia no local para relatar o ocorrido”, disse.

A médica plantonista disse aos oficiais que às 06h, foi chamada na sala de estabilização, por uma enfermeira, com relato de lactente em Parada Cardiorrespiratória – PCR, que ao adentrar na “Sala Vermelha” do hospital, encontrou lactente com cianose importante, principalmente em face, sem pulso e com muito conteúdo lácteo em nariz e boca, já sendo feita assistência e cuidados médicos por uma outra médica e equipe de enfermagem do hospital.

A Polícia disse ainda que foi solicitado auxílio do pediatra assistente, que estava de sobreaviso, enquanto isso, foram realizadas múltiplas tentativas de desengasgo e aspiração de via aéreas superior.

“Sem sucesso, sendo prosseguido com Intubação orotraqueal – IOT, Reanimação Cardiopulmonar – RCP e administrações de adrenalina, no entanto o acesso do MSE (membro superior esquerdo), já pulsionado, no dia anterior, não estava pérvio, enquanto se conseguia um novo acesso, foi feito uma primeira dose de adrenalina IM, após quatro minutos foi feito uma dose única pelo tubo. Foi conseguido um acesso em fossa cubital do MSD (Região do cotovelo do membro superior direito,) e realizado doses subsequentes neste novo acesso periférico”, explica o relatório.

A Polícia disse também que durante IOT – Intubação Orotraqueal, realizada, observou realização de múltiplas aspirações de conteúdo lácteo da região oral e glótica do lactente. Após 30 minutos das medidas, sem retorno do pulso em nenhum momento, nem da respiração espontânea durante toda assistência, foi decretado óbito às 06h30min.

A unidade de segurança disse também que cinco minutos antes da confirmação do óbito, um outro médico entrou ao hospital para suporte clínico, com uma outra informação de que a criança estava com Broncoaspiração, já que a clínica inicial não era compatível com evolução súbita para o óbito.

“Sendo feito a comunicação de má notícias e orientação aos familiares sobre a causa (Broncoaspiração) já que a clínica inicial não era compatível com evolução súbita para o óbito”, destaca o relatório.

 

“Foi realizado ainda toda checagem da prescrição admissional, o qual concordou com toda conduta inicial realizei orientações com a Avó materna e a mãe sobre a necessidade de solicitação de perícia médica forense devido óbito ter causa externa não compatível com motivo da internação”, disse a polícia.

A Polícia Militar encerra dizendo que compareceu no hospital, uma unidade da Perícia Forense, para os procedimentos cabíveis.

foto divulgação