Educação de Várzea Alegre: Da evolução, para a queda e estabilização no Ideb
A educação de Várzea Alegre patina em baixos índices não é de hoje e algo precisa ser feito para mudar essa realidade.
A audiência pública do Ministério Público com o projeto o MPEduc, do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual, realizada nesta cidade na Escola Municipal Dr. Pedro Sátiro, na manhã desta terça-feira, 08, repercutiu e despertou preocupação.
A educação de Várzea Alegre, no Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE) 2017, ficou para trás da grande maioria dos municípios do Ceará. De 184 municípios avaliados, Várzea Alegre ficou em 178º lugar, segundo falou o vereador Michael Martins (PT), na Câmara Municipal, nesta terça-feira, 08 de maio.
Quando se afirma que Várzea Alegre patina na educação é que os números mostram isso. De acordo com informações do INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações.
A meta do Ideb para o município de Várzea Alegre é chegar em 2021 com pontuação 5,5, quando o ideal mesmo é atingir pontuação 6.
Pegando o ano de 2005 como parâmetro para validação dos números do Ideb, naquele ano, a pontuação da cidade foi de 3,2. Em 2007 a meta do município era atingir 3,3, e se superou, alcançando nota 3,9. Para 2009, quando a meta cobrada foi pontuação 3,6, Várzea Alegre alcançou 4,4. Já em 2011, essa meta pedida era 4,0, e Várzea Alegre avançou para 4,11, também superando a meta.
Acontece que em 2013, a linha ascendente de Várzea Alegre caiu. A seta rumou para baixo e a educação da cidade atingiu a meta de 4,3.
Várzea Alegre precisa acertar o passo e retomar sua rota de crescimento rumo à superação de metas do Ideb, e isso, pelo que ficou evidente, reúne escolas, gestão municipal, parlamentares e as famílias para entender o que está acontecendo e implementar as devidas correções.