Estudo aponta que apenas 7,9% da população está empregada formalmente, diz Joaquim Anderson
Apenas 7,9 % da população de Várzea Alegre está empregada formalmente, a informação é do estudante de economia Joaquim Anderson.
A porcentagem corresponde a 3.256 pessoas empregadas formalmente, de uma população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, de 40.704 pessoas.
Anderson reforça a tese dizendo que entre essa população geral, existem aposentados, crianças e pessoas inválidas de trabalharem por alguma deficiência.
Os dados foram analisados no Cadastro de Empregados e Desempregados – CAGED, porém, houve um processo a mais de análise.
“A taxa de desemprego é calculada correspondente a relação entre os números de pessoas que são capacitadas e estão dispostas a trabalharem e não encontram emprego, em relação ao total de pessoas aptas e interessadas em trabalhar”, disse.
Para reforçar o seu estudo, o universitário destaca que as pessoas que estão fazendo “bicos” para sobreviverem, mesmo sem possuir algum vínculo empregatício formal, também em geral, não são considerados desempregadas, pois estão alcançando a renda.
Ele disse ainda que geralmente pra calcular as taxas de empregos, as instituições em geral levam em consideração aquelas pessoas que fizeram entrevistas de empregos nas últimas 4 semanas, em razão de entender que se passar disso, a pessoa não está à procura de alguma ocupação.
O estudante de economia destaca ainda que Várzea Alegre começou o ano com 3.256 empregos, e entre os meses de janeiro e abril, há um saldo positivo de 60 empregos, enquanto a administração pública gerou 28, as demais áreas econômicas ficaram responsáveis por gerar o restante, a indústria de transformação por exemplo gerou 20 e o comércio 7 empregos.
Sobre a média salarial, Joaquim utilizou dados de 2016 do IBGE. Naquele ano o censo apontou que a média salarial representava 1,2% do salário mínimo, o que representa hoje em torno de R$1.197.00.
Confira áudio enviado à FM Cultura 96.3: