Ex-vereador Joaquim Gomes Fiúza é apresentado por Antônio Alcântara para dar nome ao prédio da Câmara Municipal
Joaquim Gomes Fiúza, ex-vereador é o nome indicado pelo vereador Antônio Alcântara (PT) e abraçado pela maioria dos vereadores de situação para dar nome ao Palácio do Legislativo de Várzea Alegre que está em construção.
No dia 19 de fevereiro, Antônio Alcântara havia protocolado na Casa, documento que lhe assegurava o direito à indicação da pessoa a ser homenageada dando nome ao prédio da Câmara Municipal. Só que, no documento, naquele momento, o vereador não indicou quem seria esse nome.
Nesta terça, o nome do ex-vereador Joaquim Fiúza foi apresentado por ele. Joaquim Fiúza foi vereador por dois mandatos, tendo sido presidente da Câmara Municipal de Várzea Alegre no ano de 1976. Ele nasceu em 17 de janeiro de 1921 e faleceu em 22 de março de 1981, aos 60 anos, vítima de edema pulmonar.
A bancada da oposição, representada pela vereadora Professora Dedê (PC do B), com apoio dos vereadores Dr. Márcio Henrique (PT do B, que atua de forma independente de bancadas) e José Dener (MDB) apresentou o nome do ex-vereador José Carlos de Alencar. José Carlos de Alencar cumpriu nove mandatos tendo sido presidente da Câmara de 1959 a 1960, de 1961 a 1962, em 1967 e de 1985 a 1996.
José Carlos de Alencar nasceu em 1º de março de 1919 e faleceu em 06 de abril de 1992 aos 73 anos em pleno exercício do cargo de vereador. Em 2019 será o ano de seu centenário de nascimento.
Segundo a vereadora, embora a discussão sobre o nome que será dado ao Palácio Legislativo tenha acontecido em fevereiro, seu projeto só foi registrado pela Câmara em 07 de março.
Na sessão desta terça, o vereador Dener decidiu acompanhar a sua bancada, assinando a indicação do nome do ex-vereador Joaquim Gomes Fiúza. Ele disse que qualquer dos nomes que tiver consenso para receber homenagem com o novo prédio da Câmara Municipal terá seu apoio e que todos os nomes, inclusive de outros vereadores como o de Zé Bilé, por exemplo, merecem a homenagem.
Próximo passo
Os projetos serão encaminhados para a Comissão de Justiça e Redação.
Assinam o Projeto de Lei Nº. 003/2018 de 07 de março de 2018, que denomina de Vereador José Carlos de Alencar o Palácio do Poder Legislativo Municipal de Várzea Alegre os vereadores José Batista Rolim, José Ribamar de Almeida Dias, Marcelo Fledson Guerra Vieira, Maria Lucimar da Silva Freire, Michel Martins dos Santos (Michael), Pedro Bitu de Oliveira, Márcio Henrique Ferreira de Araújo.
Assinam o Projeto de Lei Nº. 005/18 de 27 de março de 2018, que denomina de Palácio Legislativo Vereador Joaquim Gomes Fiúza o Palácio do Poder Legislativo Municipal de Várzea Alegre os vereadores Antônio da Silva Alcântara, Alan Salviano Lima, Luciana Soares Barbosa Rolim, José Martins Gomes, José Dener Bitu Costa e Francisco de Araújo Costa.
Padre Vieira
Na semana passada, as famílias Batista e Vieira reivindicaram a homenagem para o Padre Antônio Vieira. O nome do padre foi sugerido pela sua grande atuação em Várzea Alegre. Além de sacerdote, nascido no Sítio Lagoa dos Órfãos (atualmente Cristo Rei), Vieira foi jornalista, advogado, filósofo, escritor, com 27 livros publicados e parlamentar. Ficou muito conhecido como o “Padre do Jumento” pelas denúncias e combates incessantes que se iniciaram na década de 50, contra a matança indiscriminada de asininos para a fabricação de vacina, em Fortaleza. Isso produziu o Livro O Jumento nosso Irmão”. O Pe. Vieira teve o seu nome projetado, internacionalmente. Em 2019, se fosse vivo, Padre Vieira estaria completando 100 anos, de sua vinda a terra. Padre Vieira faleceu em 19 de abril de 2003.
Polêmica desde o início
A sede do Poder Legislativo de Várzea Alegre vem enfrentando situações polêmicas desde quando passou a ser a sua construção uma das metas do vereador Alan Salviano. Primeiro, os vereadores de oposição discordaram da permuta de um terreno pertencente à Câmara, no bairro Betânia, por um terreno no bairro Riachinho.
O terreno da Betânia apresentava problemas de documentação, daí a proposta de permuta. O vereador Dr. Márcio Henrique (PT do B), também discordava da permuta. Hoje independente declarado, na época o parlamentar estava na base do governo. Para ele, não havia necessidade da troca de terreno e a Câmara e a população sofreriam prejuízos. Esse embate só foi resolvido, quando o dono das terras, objeto da permuta, Zé de Zaqueu, resolveu doar o terreno ao Município para construção da Câmara.
Custo financeiro do projeto
Durante todos o ano de 2017, a Câmara Municipal, na gestão Alan Salviano, economizou R$ 275.261,49. Esse valor, de acordo com Alan Salviano, já está garantido para investimento na construção e o projeto deve consumir recursos financeiros da ordem R$ 650.283,34. Dessa soma toda, cerca de R$ 500.000,00, dinheiro que será economizado em 2 anos, serão investidos pela Câmara Municipal, mais R$ 100.000,00, o prefeito Zé Helder disse que buscará por meio de emenda com o deputado estadual Dr. Sarto (PDT) e a Prefeitura entrará com contrapartida da ordem de R$ 50.000,00.