Parlamentares do Ceará fazem balanço de atividades no Senado Federal
Brasília/Sucursal. Os parlamentares cearenses Eunício Oliveira (PMDB), Tasso Jereissati (PSDB) e José Pimentel (PT) fizeram um balanço sobre o ano do Senado Federal a pedido do Diário do Nordeste.
O presidente da Casa (e também do Congresso Nacional), Eunício Oliveira, ressaltou que 2017 foi bastante produtivo para os senadores. Eunício elogiou o desempenho da Casa em discutir questões como a reforma trabalhista e o socorro financeiro aos estados e às pequenas empresas e agricultores.
“Essa Casa fez não apenas o dever de casa. Aprovamos tudo o que foi necessário e não cortamos nenhum direito dos trabalhadores”, declarou.
Segundo o presidente, o diálogo foi o grande “aliado” na votação de pautas polêmicas.
O peemedebista se disse otimista para 2018, mas pediu tolerância e mais trabalho no próximo ano, para que o País possa baixar a taxa de juros e a inflação, a fim de garantir empregos e direitos, principalmente para a população mais pobre.
O senador Tasso Jereissati, que preside uma das comissões mais importantes do Senado, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), também avaliou que os senadores cumpriram bem as suas respectivas missões em 2017. Ele citou, por exemplo, o trabalho da Comissão sob seu comando. Durante o ano, a CAE realizou 22 audiências públicas e seis sabatinas. Foram analisadas 249 proposições, sendo 84 projetos de lei com origem no Senado e 16 projetos da Câmara dos Deputados.
Para o ano que vem, Tasso prevê que o maior desafio do Senado será mesmo a análise e a votação da Reforma da Previdência que chegará da Câmara dos Deputados. Além disso, ele quer levar adiante as propostas elaboradas em 2017 relativas.
Contraponto
Já a avaliação do senador José Pimentel (PT) é a de que 2017 foi um ano do qual a sociedade não terá saudades. Pimentel, que votou contra a Reforma Trabalhista, criticou a proposta que teve uma grande repercussão ao longo do ano. Para o senador, “a reforma foi o maior ataque aos direitos trabalhistas desde a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943, introduzindo mudanças estruturais na relação entre capital e trabalho no Brasil”.
Diário do Nordeste