Prefeito de Granjeiro nega envolvimento na morte de João Gregório
O prefeito da cidade de Granjeiro, Ticiano Tomé, suspeito de envolvimento na morte do seu antecessor, João Gregório Neto, quebrou o silêncio, na tarde da sexta-feira, 10, a respeito do crime.
Em áudio que circula nas redes sociais, Ticiano nega qualquer envolvimento no assassinato e diz que estão tentando lhe destruir, como também a sua família e administração.
“Sou inocente, não tenho nada a ver com o fato ora investigado. Sou vítima de notícias inverídicas e perversas, pois estão tentando destruir a mim, a minha família e minha administração”, disse.
O atual gestor disse ainda que confia na polícia e no judiciário. “Espero que o crime seja elucidado o quanto antes, estou aberto para prestar qualquer esclarecimento”, destacou.
Na tarde desta quinta-feira, 09, a Polícia Civil do Ceará pediu a prisão de Ticiano Tomé, e do seu pai, Vicente Félix de Souza, de 60 anos, por suspeita de envolvimento no assassinato do gestor antecessor, João Gregório Neto, 54 anos, morto a tiros no dia 24 de dezembro enquanto caminhava próximo à parede do Açude Junco.
A Justiça, contudo, indeferiu os pedidos, que incluíam um para uso de tornozeleira eletrônica, conforme informou o secretário da Segurança Pública, André Costa.
Um outro pedido de prisão foi deferido, referente ao possível executor de João Gregório. O suspeito encontra-se foragido e teria agido a mando de Ticiano Tomé e Vicente Félix.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), a polícia conseguiu reunir provas que indicam que o crime teve relação à desavença política entre a vítima e outros políticos.
Durante as investigações, feitas pelo Departamento de Polícia Judiciária do Interior Sul (DPJI Sul), um veículo modelo Chevrolet S10, de propriedade de um parente de Vicente Félix, documentos e aparelhos celulares foram apreendidos na casa do atual prefeito e do pai, que moram juntos. A caminhonete em questão foi utilizada para dar apoio ao crime.