Secretaria de Saúde volta ao alerta para a Covid-19

Após o resultado dos 22 exames da quinta-feira, 10, onde foram diagnosticados oito novos casos de Covid-19 em Várzea Alegre, a Secretaria de Saúde volta ao alerta para a doença.

O município vinha com uma redução nos números de casos há duas semanas e foi quebrada nesta quinta, o que preocupa a pasta municipal a um novo pico da enfermidade.

“Alerta a população que embora os casos nas últimas semanas tenham reduzido, mas o vírus não foi embora”, disse Ivo Leal, Secretário de Saúde.

Em entrevista ao repórter Ivan Silva, o profissional disse que mesmo a cidade estando na fase três do decreto estadual da retomada da economia, as pessoas devem manter todos os cuidados, pois ainda não há um medicamento específico para a doença.

“Os cuidados são aqueles mesmos, o uso da máscara, os cuidados com higiene, evitar aglomerações, enfim, todos aqueles cuidados que ao longo do tempo a gente vem informando a população. É importantíssimo continuar com esses mesmos cuidados para que a gente não possa ter novamente outro pico”, disse.

Esta quinta foi o primeiro dia de duas semanas até o momento, que teve um número maior de casos de Covid-19.

O secretário destaca que é necessário o alerta e disse que a vigilância em saúde, os profissionais da atenção básica, todo o corpo da secretaria, hospital São Raimundo e Unidade Covid Santa Maria, estão a postos, em alerta e disposição para fazerem os atendimentos, observando os fluxos e protocolos do Ministério da Saúde, estado e município.

“Que todos possam fazer a sua parte para que já já a gente possa avançar de fase e se Deus quiser em breve está sendo liberada todas as atividades de um modo geral”, disse.

A testagem continua, já foram realizados 3.991 testes (rápidos e swabs), Ivo informou que neste mês de setembro uma nova testagem está sendo programada.

“Agora também tendo um olhar também diferenciado para os contactantes, que é importante algum caso confirmado na família é importante também avaliar os seus contactantes, pra gente poder fazer essa assistência integral dentro do domicílio e conter também o avanço do vírus e sua transmissão.

Atualmente são 826 casos confirmados da doença desde o início da pandemia, onde 56 pessoas em tratamento e 26 pessoas morreram.

Foto: Secretaria de Saúde (Governo)