Vereador Michael Martins reforça críticas à Saúde

O vereador Michael Martins (PT), na Câmara de Vereadores, destacou no seu pronunciamento no pequeno expediente da Casa, nesta terça-feira, 05, que reforçava sua fala da semana passada sobre a qualidade da saúde do município, utilizando o desabafo de um médico que o mandou um relato via WhatsApp sobre a situação da saúde que classificou como péssima e com poucos investimentos, enfatizando que o último repasse para a saúde por parte do município, ocorreu em 2013, e as outras verbas são as que vêm do Estado e passam pela  Prefeitura.

Ele citou que o médico, no relato, fala da classificação da saúde na 167ª colocação em investimento, e que foi cortada ajuda de custo de R$ 500,00 dos médicos do Mais Médicos. Ainda que Várzea Alegre é o município que possui menor número de equipes de PSF por habitante. Pontuou também que os aparelhos de endoscopia e colonoscopia, com os quais o município foi contemplado há uns 3 anos, ainda permaneciam dentro de caixas no auditório do CAIS – Centro de Atenção Integrado à Saúde da Família.

O vereador pediu para que as pessoas façam sua própria avaliação em relação ao atendimento de saúde em Várzea Alegre para tirar suas próprias conclusões. “Não escutem a mim ou ao prefeito, analisem o que vocês sentem. Se sentem que a saúde caminha bem, assunto encerrado, caso contrário deixem de se humilhar e reivindiquem seus direitos, saúde é dever e não favor”, disse.

O vereador não citou o nome do médico que lhe enviou a mensagem que embasou seu pronunciamento.

Na semana passada, depois do questionamento do vereador sobre os investimentos em saúde considerados baixos, segundo ele de acordo com o Conselho Federal de Medicina, o secretário de Saúde, Ivo Leal, informou que Várzea Alegre investiu mais de R$ 20 milhões no setor, com 17,6%, 2,6% a mais do que os 15% do que o município tem que investir de acordo com sua arrecadação.

Também na segunda-feira, o prefeito Zé Helder (MDB), numa entrevista à FM 96,3, destacou que os números estão corretos, no entanto, Várzea Alegre investiu mais do que o percentual obrigatório de 15%, aplicando 17,6%, e que os investimentos com verbas de custeios foram bem superiores, citando várias ações que foram retomadas no seu governo.